Baralho do Crime: ferramenta já levou 324 procurados à prisão na Bahia 5s4c6g
Apenas bandidos considerados muito perigosos am a fazer parte do mecanismo, que tem taxa de sucesso de prisões de quase 79% 2j1p6k

Acreditando que poderia aumentar a colaboração da população para identificar, localizar e prender criminosos, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) criou em 2011 o Baralho do Crime. A ferramenta, que já catalogou 411 dos bandidos mais procurados do estado até esta quinta-feira, 12, foi responsável por ajudar a prender 324 indivíduos pelas autoridades locais — quase 79% de sucesso.
No baralho, que possui os mesmo símbolos e lógicas das cartas de jogatinas, com números e naipes, as autoridades baianas apresentam à população os criminosos mais procurados, de maneira didática e ível.
Os bandidos são apresentados com suas fotos e apelidos, além de serem classificados com base no grau de periculosidade. Quanto maior o número da carta, mais perigo o indivíduo representa para a sociedade — a partir da avaliação policial. A ordem de periculosidade começa com “A (Às)”, “K” (Rei), “Q” (Dama) e “J” (Valete), como os mais perigosos, indo até o número dois. No entanto, mesmo que o criminoso esteja numa carta de número três ou dois, por exemplo, ele já é considerado muito perigoso e fortemente procurado apenas por já estar no baralho.

A análise e a classificação dos procurados é feita por uma equipe técnica da SSP, que avalia o perfil e o histórico criminal de cada um.
As cartas são divulgadas sempre pelo Disque Denúncia, e apenas indivíduos considerados prioritários, cuja localização é desconhecida e cuja captura é de grande interesse, são selecionados para entrar no baralho.
