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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para s.

Ex-ministro de Bolsonaro, Gilson Machado fala a VEJA sobre prisão 3v211j

Político pernambucano foi preso por suspeita de obstrução de Justiça no processo da trama golpista 4z5637

Por Pedro Jordão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 jun 2025, 19h57

Ex-ministro do Turismo do governo de Jair Bolsonaro (PL), Gilson Machado (PL-PE) falou pela primeira vez após deixar a prisão na noite de sexta-feira, 13, em um vídeo gravado e enviado exclusivamente para a equipe de VEJA. O político teve sua prisão revogada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após ele ar toda o dia no presídio de Abreu e Lima, na região metropolitana da capital pernambucana. Assista a gravação abaixo.

“Em relação à família, a um turbilhão de coisas na cabeça. Eu nunca tive esse tipo de coisa na minha vida. Ainda bem que foi apenas por algumas horas. Não só a família, mas também os empregados. Nós temos mais de 250 funcionários que, quer queira, quer não queira, são em torno de 200 famílias que dependem do nosso trabalho diretamente. E, com a minha ausência, de alguma forma, eles seriam impactados. Mas o bom senso prevaleceu, e eu estou pronto para qualquer indagação”, avalia o ex-ministro.

Por que Gilson Machado foi preso? 616d3f

Machado alegou inocência em depoimento à Polícia Federal (PF) e em conversa com jornalistas ao chegar no Instinto Médico Legal (IML) do Recife, antes de fazer exame de corpo de delito, como é comum quando alguém é detido. “Venho a público reafirmar minha total inocência. Não cometi crime algum. Não matei, não roubei, não trafiquei drogas. O que fiz foi apenas pedir informações sobre a renovação do aporte do meu pai, um senhor de 85 anos. É só verificarem as ligações que fiz para o consulado e os áudios que enviei aos funcionários. Eu nunca estive presente em nenhum consulado ou embaixada — nem de Portugal, nem de qualquer outro país — seja no Brasil ou no exterior. Tudo o que fiz foi um gesto de cuidado com meu pai, nada além disso. A justiça divina tarda, mas não falha”, disse.

O ex-ministro foi preso por suspeita de obstrução da Justiça, no âmbito de uma operação da PF que verifica se ele tentou facilitar um aporte para o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid — que é delator no julgamento da trama golpista.

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A suposta ação de Machado teria ocorrido junto ao consulado de Portugal em Pernambuco no dia 12, segundo a PF. O objetivo dele seria “viabilizar a Cid a saída do território nacional”.

Segundo um parecer da PGR, há “elementos sugestivos” de que Machado atuou para atrapalhar o andamento da ação penal da trama golpista que ocorreu nesta semana no Supremo Tribunal Federal (STF), o que pode configurar obstrução de investigação. “A Polícia Federal apresenta elementos sugestivos de que o senhor Gilson Machado Guimarães Neto, que exerceu o cargo de Ministro de Estado do Turismo durante a gestão do então presidente da República Jair Messias Bolsonaro, esteja atuando para obstruir a instrução da Ação Penal n. 2.688/DF e das demais investigações que seguem em curso”, disse a PGR.

A investigação só foi iniciada após Machado não conseguir o documento no consulado e sob o risco dele tentar novamente em outro espaço diplomáticos.

Em nota divulgada na última terça-feira, 10, Machado já havia negado que tivesse tentado expedir um aporte português para Cid e disse que seu contato com o consulado português teria tido uma motivação familiar. “Eu, Gilson Machado Guimarães Neto, tomando conhecimento das publicações desta tarde, nego veementemente ter ido a qualquer consulado, inclusive o português no Recife-PE. (…) Reitero, nessa oportunidade, que apenas mantive contato telefônico em maio último, com consulado português, tão somente solicitando uma agenda para meu pai, Carlos Eduardo Machado Guimarães, renovar o aporte, o qual foi feito após dita solicitação”, dizia o texto enviado pelo ex-ministro do Turismo.

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