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Jornalista, já atuou em diversos veículos como repórter, editora e âncora de telejornais. Sempre cobrindo hardnews, nas editorias de política, economia e cidades. Blog de informação e análise do cenário político nacional.

O motivo que pode levar Moraes a não rescindir a delação de Cid 555vk

A revista VEJA revelou que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro violou o acordo e mantinha conversas sobre o processo com aliados 4us2t

Por Marcela Rahal Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jun 2025, 17h13 - Publicado em 13 jun 2025, 14h08

O acordo de colaboração premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, está novamente ameaçado depois que a revista VEJA revelou que o tenente-coronel manteve conversas sobre o processo com pessoas próximas, utilizando o perfil de sua esposa nas redes sociais.

Nesta sexta-feira, 13, o réu-delator no processo da trama golpista também foi ouvido para esclarecer uma outra informação obtiva pela Polícia Federal. Segundo os investigadores, Cid tentou obter, por meio do ex-ministro Gilson Machado, um aporte português no Consulado de Portugal em Recife. O aliado do ex-presidente foi preso nesta manhã por supostamente tentar ajudar o tenente-coronel.

Cid também foi alvo de mandados de busca e apreensão e de um pedido de prisão que foi revogado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Essa é, pelo menos, a terceira vez que o réu vê seu acordo de delação premiada ameaçado. A revista VEJA também revelou, em março do ano ado, áudios do ex-ajudante de ordens com um amigo em que criticava a atuação do ministro Alexandre de Moraes e que estaria supostamente sendo coagido a denunciar fatos que não existiam. Cid chegou a ser preso, mas foi solto e teve os benefícios da delação mantidos.

Em outro episódio, a Polícia Federal encontrou contradições e omissão do militar em informações que foram prestadas aos investigadores. Mas novamente o acordo foi mantido.

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Na avaliação do professor de Direito Constitucional da Universidade Federal Fluminense (UFF) Gustavo Sampaio, pela sequência de fatos que já foram apresentados, Cid já poderia ter perdido os benefícios do acordo. Mas, o que provavelmente está sendo analisado, é se a medida valeria a pena. ‘Isso poderia causar um prejuízo que não é compensador. Talvez essa premiação esteja de pé pela compreensão do órgão de que a sua rescisão poderia ter consequências ruins para o processo. Moraes, provavelmente, quer evitar a descredibilidade do sistema judicial, por isso essa postura mais preservacionista, mais garantista, em manter’.

Segundo o professor, há a necessidade também de se descobrir categoricamente de que a mensagem foi do tenente-coronel, ‘se tiver uma decisão precipitada, pode comprometer órgão’. No entanto, o conteúdo obtido pela reportagem de VEJA não deixa margem a dúvidas em relação a veracidade das mensagens.

A defesa de Cid negou que o autor das mensagens seja o militar e pediu ao STF que investigue o perfil do Instagram @gabriela702, apontado na reportagem. A conta já havia sido citada durante o depoimento dos réus pelo advogado do ex-presidente Celso Vilardi.

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